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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Cinema nacional na volta às aulas


O CineClube Florestano, ação cultural do Ponto de Cultura Sertão Itaparica Mundo, retoma a demanda sócio educativa em cinco escolas públicas de Floresta. Com exceção da exibição realizada para o público infantil, na Escola Deputado Audomar Ferraz, todos os filmes escolhidos pela coordenação do CineClube são longas-metragens que apresentam personagens de cidades do interior do Brasil.

O encontro do interior com o centro; do tradicional com o moderno; do antigo com o novo. As diferenças entre o povo de uma mesma nação. O Brasil imaginário de Nhô Quim e o Brasil inimaginável de Pedro de Alexina, Brasis que ainda conhecemos pouco.

O Homem que Virou Suco (SP, 1979), de João Batista de Andrade, conta a história de Deraldo, um poeta nordestino recém chegado a São Paulo, onde tenta sobreviver de sua poesia e folhetos. Confundido com um operário que mata o patrão, é perseguido pela polícia e perde sua condição de cidadão. Através de Deraldo, o filme mostra o caminho do trabalhador migrante numa cidade grande, sujeito à violência e à humilhação.

A Marvada Carne (SP, 1985), de André Klotzel. Nhô Quim vive uma vidinha besta no meio do mato que não dá pé. Ele resolve cair no mundo e procurar a solução para seus problemas: arranjar uma moça para casar e comer carne de boi. Nas suas andanças, Nhô Quim vai dar na casa de Nhô Totó, cuja filha está procurando um marido. E logo Nhô Quim descobre que o pai da moça tem um boi reservado para o casamento. Será que Nhô Quim vai realizar seus dois maiores desejos?

A Hora da Estrela (SP, 1985), de Suzana Amaral. Macabéa é uma jovem órfã, sozinha no mundo, com 19 anos. Analfabeta, ingênua e virgem, vem do Nordeste tentar a vida em São Paulo. O filme mostra a história do encontro de Macabéa com a cidade grande. O tempo todo, ela sente dor por dentro. Não sabe, como os outros, que esta dor tem de ser dissimulada por baixo das máscaras sociais. Toma aspirinas para ver se passa. Veste então as máscaras, mas não lhe caem bem.

Terra Deu, Terra Come (SP, 2010), de Rodrigo Siqueira é um filme cheio de encantos e encantamentos. Pedro de Alexina, 82 anos, conduz o funeral de seu amigo João Batista, morto aos 120 anos, sob o som dos visungos, as cantigas em dialeto banguela usadas para carregar os mortos. Documentário, memória e ficção se misturam para tecer uma história fantástica, que retrata um canto metafísico do sertão mineiro, território em que Deus e o Diabo convivem à luz do dia.

Castelo Rá-tim-bum – O Filme (SP, 1999), do diretor Cao Hamburger, mostra uma surpreendente aventura do aprendiz de feiticeiro Nino, numa megametrópole. Ele precisa salvar o Castelo Rá-tim-bum e seus tios Victor e Morgana da maldição da bruxa Losângela.

(enviado por email pela Fepec)

Um comentário:

  1. Esse pessoal da Laia é muito fofinho, mesmo. Divulga a programação dos coleguinhas. Lindo!
    Beijos para Quequel.

    Rampazzo.

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